Perder a vergonha

Num ano de muita luta dos professores, a professora de português Vanda Rosa é a convidada de Bárbara Aparício, Luana Martinuzo e Alexandre Dias (via Whatsapp) no primeiro episódio do podcast “Perder a vergonha”.

 

Das reinvindicações dos professores ao prazer da conversa, da evolução da escola às fardas da marinha, da vergonha de falar em público à descoberta do livro de cada um, de muito se fala neste encontro que passa a correr.

 

O intimismo da rádio, a curiosidade e o dom da conversa deixam a perder de vista a habitual timidez dos entrevistadores e abrem o apetite para mais.

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Não me obriguem a vir para a rua gritar

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Já nos deu muita poesia em nome próprio e já nos abriu portas a muitas dezenas de autores que traduziu. Margarida Vale de Gato é uma “Mulher ao Mar”, título que vai dando identidade a diferentes livros que criam movimento próprio, uma dinâmica contra a inação e a indiferença, capaz de fazer o sujo cantar.

A conversa começa por entre o som e a fúria de quem quer ter futuro, um lugar que seja seu, chamado planeta Terra. Depois, seguimos para Melides, território de água, e da luz que irradia dela. Um segredo mal guardado de natureza e vivência tranquila, que está prestes a perder-se para uma invasão massiva de complexos hoteleiros e campos de golfe.

Professora na Faculdade de Letras de Lisboa, Margarida Vale de Gato tem por último livro de poesia “Atirar para o torto”, de 2021. Há poucos meses publicou a antologia “O Outono de Oitocentos”, traduzindo meia centena de autores essenciais do século XIX.

No final da conversa escutamos em primeira mão o tema a que Madalena Palmeirim deu vida, com o poema “Marinha”, de Margarida Vale de Gato: “Nem aranha nem sereia, antes fora marinheira…”.

 

data de publicação
06.01.2022
Autoria, gravação e montagem
Luís Caetano
Música "Marinha"
Madalena Palmeirim (sobre poema homónimo de Margarida Vale de Gato)
Agradecimentos
Madalena Palmeirim