Zé Mendonça, congregador de poetas
O poema Liberdade, de Fernando Pessoa, então proibido pela censura do Estado Novo, chegou-lhe às mãos no liceu de Castelo Branco, num papel dactilografado. Foi o gatilho para os escritos da juventude.
Regressado da guerra colonial na Guiné Bissau, na sua passagem pela secretaria do Teatro Nacional D. Maria II, José Fernando Mendonça lembra-se de andar acompanhado pelo Livro do Desassossego.
Mas foi já reformado de engenheiro das Estradas de Portugal, onde passou a maior parte da sua vida profissional, que se iniciou nas tertúlias poéticas e se lançou na escrita. Depois de apresentar o seu primeiro livro de poemas, em 2015, a Associação Luchapa convidou-o para dinamizar um encontro mensal em torno da poesia.
Hoje é responsável pela organização da Maratona de Poesia, no dia 21 de Março, e de quatro tertúlias mensais. A saber: nas terceiras 6f do mês, às 18h30, a “Poesia com Chá”, no Chá da Barra (Palácio do Egipto); nas últimas 5f do mês, às 18h30, na Fnac do Oeiras Parque; nos últimos sábados do mês, às 16h, no Foyer do Auditório Eunice Munoz (ou na Galeria Verney); e, agora, todos os sábados, das 11h às 12h, no Mercado de Oeiras, onde esperamos que os poemas tragam de volta os pregões.
21.10.2022
Oriana Alves e I. Rodas
Sérgio Milhano, PontoZurca