Daniel Jonas [compacto]
O septeto escolhido prende-se com duas razões decisivas: a sua audibilidade e a sua pertença a um contexto específico e unificado, o meu mais recente livro “Cães de Chuva”. Na verdade, procuro sempre dar uma mostra do meu trabalho mais actualizado, de facto tendo mesmo a escolher trabalhos inéditos, talvez em virtude de um certo afã por uma dimensão de modernidade, como se a mais modernidade correspondesse mais autenticidade estética e pessoal. O facto é que o critério principal continuou a ser o primeiro: crer que a sua audibilidade corresponde à sua legibilidade e, nesse sentido, proporcionar ao ouvinte uma mais imediata apreensão daquilo que interpreta ouvindo, não obstante o forte pendor visual que, creio, o conjunto encerra.
DJ
18.04.2022
Oriana Alves
Sérgio Milhano, PontoZurca