Gal Freire [compacto]
Esta é uma seleção de textos escritos entre os anos de 2020 e 2022 que traçam uma poética violenta e debochada de bailarina desobediente de gênero que escreve. Entre a boneca Barbie, a vida noturna e as paisagens do sertão nordestino brasileiro, o corpo se torna a própria contradição da palavra e o movimento do texto, a primeira anatomia. No limite entre o desejo e a violência, a poesia procura sempre o amor e encontra novamente o corpo.
E porque não sou meu gênero, também sou de fato uma mulher, uma travesti, uma mamífera, um ciborgue que escreve para se casar.
Gal Freire
05.12.2022
Gal Freire
Jo Mistinguett
Sérgio Milhano, PontoZurca