Farsa de Inês Pereira

Porquanto duvidavam certos homens de bom saber se Gil Vicente (1465 – 1536) fazia de si mesmo as suas obras ou se furtava de outros, lhe deram como mote sobre que escrevesse o provérbio que diz: “mais quero asno que me leve, que cavalo que me derrube”. Assim nasceu a Farsa de Inês Pereira, representada ao mui alto e mui poderoso rei D. João, o terceiro do nome em Portugal, no seu Convento de Tomar, no ano do Senhor de MDXXIII.

 

Com a adaptação realizada por Eduardo Street para o programa “Teatro Imaginário” da Antena 2 (2002), nas interpretações de Teresa Sobral, Fernanda Montemor, Vera Azevedo, Rui Luís, Jorge de Sousa Costa e Carlos Vieira Almeida, celebramos hoje o Dia Mundial do Teatro.

 

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Eucanaã Ferraz

Sobre o autor

Poeta brasileiro, publicou, entre outros, Desassombro (2002, Prémio Alphonsus de Guimaraens, da Fundação Biblioteca Nacional), Sentimental (2012, Prémio Portugal Telecom de Melhor Livro de Poesia). Os livros que lançou até 2016, oito no total, foram publicados num único volume – Poesia – pela Imprensa Nacional Casa da Moeda/Portugal. Em 2019 publicou Retratos com erro, simultaneamente no Brasil e em Portugal, com o qual venceu a primeira edição do Prémio Poesia Oeiras/PT. Ainda em Portugal, lançou, em 2020, a antologia O pavão do quarto andar e outros poemas portugueses. Organizou livros de artistas como Caetano Veloso ou Vinicius de Moraes e assina a edição de Coral e outros poemas, antologia de Sophia de Mello Breyner Andresen (2018). Também é professor de Literatura Brasileira na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro e atua como consultor de literatura do Instituto Moreira Salles.