Farsa de Inês Pereira

Porquanto duvidavam certos homens de bom saber se Gil Vicente (1465 – 1536) fazia de si mesmo as suas obras ou se furtava de outros, lhe deram como mote sobre que escrevesse o provérbio que diz: “mais quero asno que me leve, que cavalo que me derrube”. Assim nasceu a Farsa de Inês Pereira, representada ao mui alto e mui poderoso rei D. João, o terceiro do nome em Portugal, no seu Convento de Tomar, no ano do Senhor de MDXXIII.

 

Com a adaptação realizada por Eduardo Street para o programa “Teatro Imaginário” da Antena 2 (2002), nas interpretações de Teresa Sobral, Fernanda Montemor, Vera Azevedo, Rui Luís, Jorge de Sousa Costa e Carlos Vieira Almeida, celebramos hoje o Dia Mundial do Teatro.

 

Em qual playlist quer adicionar esta peça?

Tem a certeza que pretende eliminar a lista ?

Necessita de estar registado para adicionar favoritos

Login Criar conta

João Luís Barreto Guimarães

Sobre o autor

Médico, poeta, tradutor. Nasceu no Porto, em 1967. Publicou o primeiro livro de poemas em 1989: Há Violinos na Tribo. Seguiram-se Rua Trinta e Um de Fevereiro (1991), Este Lado para Cima (1994), Lugares Comuns (2000), 3 (2001), Rés-do-Chão (2003), Luz Última (2006) e A Parte pelo Todo (2009). Na Quetzal Editores publicou Poesia Reunida (2011), Você está Aqui (2013), Mediterrâneo (2016), distinguido com o Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa e publicado em Espanha, Itália, França, Polónia e Egipto, Nómada (2018), distinguido com o Prémio Livro de Poesia do Ano Bertrand e com o Prémio Literário Armando da Silva Carvalho, publicado também em Itália, a antologia O Tempo Avança por Sílabas (2019), editada também na Croácia, Macedónia e Brasil, e Movimento (2020). Recebeu o Willow Run Poetry Book Award 2020, nos EUA, com Mediterranean.