Farsa de Inês Pereira

Porquanto duvidavam certos homens de bom saber se Gil Vicente (1465 – 1536) fazia de si mesmo as suas obras ou se furtava de outros, lhe deram como mote sobre que escrevesse o provérbio que diz: “mais quero asno que me leve, que cavalo que me derrube”. Assim nasceu a Farsa de Inês Pereira, representada ao mui alto e mui poderoso rei D. João, o terceiro do nome em Portugal, no seu Convento de Tomar, no ano do Senhor de MDXXIII.

 

Com a adaptação realizada por Eduardo Street para o programa “Teatro Imaginário” da Antena 2 (2002), nas interpretações de Teresa Sobral, Fernanda Montemor, Vera Azevedo, Rui Luís, Jorge de Sousa Costa e Carlos Vieira Almeida, celebramos hoje o Dia Mundial do Teatro.

 

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Margarida Vale de Gato

Sobre o autor

Nasceu em Vendas Novas em 1973. Traduz, escreve, é professora auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e investigadora no Centro de Estudos Anglísticos da mesma instituição. Transpôs para português Henri Michaux, Nathalie Sarraute, W.B. Yeats, Charles Dickens, Mark Twain, Marianne Moore, Jack Kerouac, Sharon Olds, Louise Glück, entre outros autores. Doutorou-se em 2008 com uma tese sobre a recepção de Edgar Allan Poe na lírica portuguesa da segunda metade do século XIX. Na sua obra literária, contam-se a peça de teatro Desligar e Voltar a Ligar (com Rui Costa, 2011, Culturgest) e os livros de poesia Atirar para o Torto (2021, Tinta da China), Lançamento (2016, Douda Correria) e um projecto poético com actualizações periódicas e edição da Mariposa azual: Mulher ao Mar (2010), Mulher ao Mar Retorna (2013), Mulher ao Mar e Grinalda (2018) e Mulher ao Mar e Corsárias (previsto para 2022). Mulher ao Mar Brasil (2021, Editora Moinhos) é a sua primeira encarnação transatlântica.